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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Artigo de Opinião do Advogado Wagner Dias Ferreira sobre ter a profissão de advogado e o ser advogado.



Advogado: o ser e o ter

Wagner Dias Ferreira*

Todo estudante de direito, ao aprender sobre a ética da profissão e quando está para entrar no mercado de trabalho, defronta-se com a pergunta que invoca o reconhecimento das expressões “ser” ou  “ter”.

O aluno, já no fim do curso, precisa decidir se vai “ter” a profissão de advogado ou se ele vai “ser” um advogado. Contradição apenas aparente porque, na verdade, muito antes da aprovação para fazer o curso, ele e todos à sua volta sabem a resposta.

Ter a profissão de advogado faculta à pessoa navegar nas inúmeras possibilidades profissionais que a formação jurídica abre na vida do cidadão. Hoje, os cargos públicos obtidos mediante concurso são um atrativo. Vale lembrar que, em um passado não muito distante, a atividade privada já se mostrou mais convidativa que a pública. Ainda se encontram nichos assim. Os servidores públicos tão valiosos não recebem do Estado a atenção que lhes é devida. Ainda há muito por melhorar e essa melhora não será sem luta. As carreiras públicas vêm sendo cada vez mais subjugadas pela pressão de terceirizações e pela prática frequente do assédio moral e institucional.

Ser advogado é diferente. Seu corpo fala, por vezes grita, e em absolutamente tudo se assume uma posição construindo os argumentos e postulados a serem sustentados. Ser um advogado é um modo de viver, dialogado ao extremo, mas sempre com aquela enorme disposição de lutar. Mesmo quando você está na praia relaxando, ao trocar duas palavras com uma pessoa, ela faz a indagação mágica: Você é advogado?

Viver sendo advogado é exigente. Por vezes cansativo, mas é nobre. Em um velho livro de prática forense, o autor afirma: essa profissão irá garantir a sua dignidade.

Entre aqueles que são advogados há uns raros casos de maior impetuosidade. Gente que gosta de estar na linha de frente das batalhas e da abertura de espaços para o Direito e a Cidadania avançarem. São os advogados que acrescentam ao seu modo de “ser” a defesa dos Direitos Humanos.

É como se atendessem o chamado da Lei 8906/94: defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, os direitos humanos, a justiça social e promover o aperfeiçoamento da cultura jurídica.

Esses advogados brigam, lutam por direitos humanos e justiça social. Às vezes conquistam direitos e garantias importantíssimos e,  às vezes, perdem as batalhas, perdem direitos e não raras vezes perdem suas vidas. Mas sempre o direito se aperfeiçoa em razão dessas batalhas, é como se aquele ímpeto ressurgisse mais vigoroso sempre.

Nesse um quarto do primeiro século do terceiro milênio, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Minas Gerais (OAB/MG) inicia um novo mandato compromissada com os Direitos Humanos e a Cidadania, que todos os trabalhos a serem desenvolvidos pelas pessoas que “têm” a profissão de advogado e “são” advogados possam fazer avançar a cultura jurídica, consolidar a Democracia e garantir os Direitos Humanos.

 

* Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG 


quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Advogados Wagner Dias Ferreira e Fernanda de Oliveira Lage assumem a Presidência e Vice Presidência da Comissão de Direitos Humanos da OABMG.

 No ultimo dia 28 de janeiro de 2025 o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Minas Gerais - OABMG, nomeou os advogados Wagner Dias Ferreira e Fernanda de Oliveira Lage, presidente e vice presidente, respectivamente, da Comissão de Direitos Humanos da OABMG. 

O advogado Wagner Dias Ferreira que havia exercido a função de vice presidente da mesma comissão no mandato anterior da OABMG agora assume a função de presidente, com a perspectiva de manter o trabalho e ampliar as ações na defesa da cidadania conquistada por pessoas e populações vulneráveis e na promoção dos Direitos Humanos e realização da justiça social, sempre com vistas ao aperfeiçoamento da cultura jurídica brasileira. ]

Já a advogada Fernanda de Oliveira Lage que havia presidido a Comissão de Advocacia Popular, que fora criada no Estado de Minas Gerais, pela primeira vez, no mandato anterior, agora faz avançar sua atuação para a Comissão de Direitos Humanos tornando o espectro das ações da Comissão de Direitos Humanos ainda mais vigoroso e tenaz. 

A entrega das portarias de nomeação de ambos os advogados teve a participação do Presidente Gustavo Chalfun, e dos Diretores Bruno Burgarelli e Sanders. 









sábado, 25 de janeiro de 2025

Ato popular nos 6 anos do rompimento da barragem de rejeitos da Vale que arrasou a cidade de Brumadinho e o Rio Paraopeba.

 No ato popular que foi realizado no dia 24 de janeiro de 2025, no Hall da ALMG contou com as presenças do Diretor de Direitos Humanos e Cidadania da OABMG, da Conselheira da OABMG Gisele Cid Loureiro, da advogada atuante em Direitos Humanos Fernanda Lage e do Advogado Wagner Dias Ferreira.