Pesquisar este blog

segunda-feira, 24 de março de 2014

Na mídia - Artigo do mês de março – Nomes e codinomes

Além de sua coluna mensal na revista Dom Total, mais uma vez, o artigo do advogado e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Minas Gerais, Wagner Dias Ferreira, ganha repercussão na mídia impressa, digital e veículos especializados em Direito. No mês de março, Ferreira intitulou seu artigo: “Nomes e codinomes”. No texto, a partir de dois casos conhecidos do advogado, Ferreira mostra que o uso de codinomes é uma prática desenvolvida com muita naturalidade entre as pessoas de marcante ação comunitária e promotoras do bem comum, sem a conotação de esconder nomes ou identificação de pessoas. 

Clique nos links dos veículos de comunicação para ter acesso aos textos completos em cada edição:

Links:

ClicFolha - Folha da Manhã - Passos 29/4/2014: 
http://www.clicfolha.com.br/noticia/33894/nomes-e-codinomes

 Jornal d Uberaba em 24/4/2014: http://www.jornaldeuberaba.com.br/cadernos/opiniao/11971/wagner-dias-ferreira-nomes-e-codinomes 


Dom Total: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=4153

Direito Legal:http://www.direitolegal.org/destaque/nomes-e-codinomes/

O Debate:http://www.odebate.com.br/ideias-em-debate/nomes-e-codinomes-19-03-2014.html

Informe Jurídico:http://infodireito.blogspot.com.br/2014/03/nomes-e-codinomes.html

Ura Online (Uberaba): http://www.uraonline.com.br/colunascolunistas/nomes-e-codinomes/


Diário do Aço: http://www.diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=79528
Correio de Uberlândia:
http://www.correiodeuberlandia.com.br/pontodevista/2014/03/26/nomes-e-codinomes/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Nomes e codinomes na revista Dom Total

Confira na íntegra o artigo do mês de março que o advogado Wagner Dias Ferreira escreveu para a revista Dom Total. Clique no link da publicação ou leia aqui:

Colunas Wagner Dias Ferreira

20/03/2014  |  domtotal.com

Nomes e codinomes

Nome: Antônio Domingos Machado. Codinome: senhor João.
Em um momento de sua história, a Associação dos Catadores de Papel de Belo Horizonte (Asmare) foi representada em Nova York por sua presidente a senhora Maria das Graças Marçal. No entanto, caso alguém procure por esta pessoa na sede da instituição, ela não será identificada, pois todos a conhecem como dona Geralda. Este é um fato histórico e já folclórico do ambiente urbano de Belo Horizonte. E representa uma realidade que continua a ser construída na realidade dos catadores de papel e de milhares de pessoas Brasil afora. Eles possuem codinomes, não pseudônimos ou “vulgos”, como gosta a polícia, que aparecem e se desenvolvem com muita frequência e naturalidade entre as pessoas. Assim, por volta de 2005, compareceu ao meu escritório de advocacia um senhor de nome Antônio Domingos Machado e que todos conheciam na região do bairro Zilah de Souza Spósito como senhor João.

Vale lembrar a valiosa memória da grande defensora dos Direitos Humanos e notadamente dos Direitos das Crianças e Adolescentes, a Sra. Zilah, que emprestou seu nome ao bairro, por causa da luta e dos esforços que desenvolveu na defesa de famílias vítimas de enchentes e na sua instalação naquela comunidade.

Outro fato que conheço e também chama a atenção: Sr. João não tinha passagens na polícia nem necessitava se esconder de órgãos policiais. Sendo dono de um bar e mercearia, sempre era envolvido em peripécias de clientes, mas, ele mesmo, mantinha-se íntegro. Por causa disso, é claro, precisou de advogado para uma dessas situações em que seu nome fora relacionado em um processo criminal indevidamente. Por mera afeição, permaneceu meu cliente por muito tempo.

Sempre correto no cumprimento de suas obrigações, jamais deixava de consultar o advogado, às vezes informalmente, para muitos de seus empreendimentos, mesmo que não seguisse os conselhos do suposto patrono.

Chegou a exigir do advogado que propusesse contra sua ex-mulher ação de divórcio, no que foi desaconselhado, aderindo à orientação profissional. E em ação judicial contra a mesma, debatendo uso do imóvel onde residiam, realizaram acordo por orientação de assistente social judicial. Um casal que por mais que discutissem, na verdade se amavam, fato que, pelas palavras da mulher, o sr. João, já às portas da morte, admitiu seu amor por ela.

Ao vê-los em audiência de tentativa de conciliação do juizado especial, passei sempre a orientar o sr. João a não perturbar a ex-mulher o que lhe caberia melhor naquelas circunstâncias.

Sr. João veio a falecer em fevereiro passado, por isso, no presente artigo, eu, enquanto advogado que o assisti em tantas peripécias, presto esta homenagem pública, pois não somente no exemplo de homem, pai e líder comunitário, senhor João se mostrou altivo e íntegro.

Não se trata de se referir a todo morto com benevolência. Trata-se de reconhecer que mesmo não possuindo grandes estudos, Sr. João se fez presente na vida de muitas pessoas ensinando que com muito esforço, humildade e respeito se vai ao longe.

Antonio Domingos Machado, presente, codinome João.

Wagner Dias FerreiraAdvogado e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG

quarta-feira, 19 de março de 2014

TV Alterosa mostra minhas imagens durante a Semana Nacional do Júri

Matéria da TV Alterosa sobre a I Semana do Nacional do Tribunal do júri e que foi ao ar na última segunda-feira (17/3) mostrou imagens da primeira sessão realizada em Minas Gerais e que eu participei como advogado de defesa. O réu foi absolvido. Clique aqui e acesse o link para a matéria completa.

segunda-feira, 17 de março de 2014

I Semana Nacional do Tribunal do Júri


Participo hoje (17/3) da primeira sessão de julgamento do estado de Minas Gerais realizada dentro da I Semana Nacional do Tribunal Júri. Em Belo Horizonte, foram agendados dez julgamentos, que irão acontecer no Fórum Lafayette.

A I Semana Nacional do Tribunal do Júri foi proposta pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Estratégia Nacional de Segurança Pública (Enasp) e será realizada entre os dias 17 e 21 de março. O objetivo é concentrar, em um mutirão especial, em todos os tribunais de justiça estaduais, o julgamento do maior número possível de casos de homicídios dolosos, cuja denúncia tenha sido recebida até 31 de dezembro de 2009, conforme as metas estabelecidas pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp).

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aderiu à proposta. A partir desta sessão que acontece esta tarde no II Tribunal do Júri da comarca de Belo Horizonte e tem Wagner Dias Ferreira atuando como advogado de Defesa, o mutirão deverá ser realizado em todas as comarcas mineiras, mobilizando o Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria de Estado da Defesa Social e entidades locais de cada comarca onde atuem operadores do direito.