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sábado, 28 de abril de 2018

A política em tempos de Lava Jato, Consequências e Perspectivas

Minha entrevista para o programa Dom Político, da Faculdade Dom Hélder Câmara, já está disponível no canal do programa no youtube. Fui entrevistado pelo professor professor Abraão Gracco e coordenado pelo professor Luiz Chaves, do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Dom Helder. Confira a entrevista na íntegra:



O site da faculdade também fez matéria específica sobre minha entrevista. Ela está disponível aqui. Ou leia a notícia:


    






Wagner destacou o excesso de politização do Poder Judiciário e os riscos tendenciosos como a parcialidade no ato da execução da pena. Não obstante, a partir da Constituição Federal de 1988, criou-se uma nova perspectiva de Justiça para todos e não somente para os pobres.

Nos próximos meses, com o advento do período eleitoral, o programa Dom Político priorizará o debate com os candidatos a cargos majoritários ao governo de Minas e ao governo federal. A intenção é conhecer melhor as propostas de cada um, questioná-las, e fazer com que a comunidade acadêmica também possa interagir com suas críticas e sugestões.

Já nesta sexta-feira (27), o Dom Político receberá o candidato ao governo de Minas pelo partido REDE, João Batista dos Mares Guia.

Dom Político

O programa é apresentado pelo professor Abraão Gracco e coordenado pelo professor Luiz Chaves, do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Dom Helder.

Veja: DOM POLÍTICO 4 
Veja as fotos divulgadas pelo programa:

 

domingo, 22 de abril de 2018

Artigo A RAIZ DE UM COMPROMISSO na imprensa

Para este mês, escrevi um texto em que conto uma experiência ocorrida há 20 anos e que me inspirou a luta pelos direitos humanos.

Confira o texto na íntegra e onde ele já foi publicado:´

A raiz de um compromisso
*Wagner Dias Ferreira

Neste mês de maio de 2018, completam 20 anos que a Carta Rogatória 8356 aportou no Supremo Tribunal Federal solicitando a coleta de três depoimentos, no caso Alencar da Silveira Junior, que presidia a Comissão da Câmara na época das denúncias, Genilson Ribeiro Zeferino, que era assessor especial da Comissão e eu, estagiário da CPDH-ABH, para serem ouvidos como testemunhas em um caso de violação dos direitos humanos praticada contra cidadãos da Argentina em Belo Horizonte.

Lembro-me perfeitamente de quando ainda era estudante e atuava como estagiário na Comissão Pastoral de Direitos Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte e a comissão foi  procurada por um representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Belo Horizonte para, em parceria, conduzir o acompanhamento do caso de um cidadão Argentino que, após ser torturado na antiga delegacia de furtos e roubos, havia perdido um pulmão e estava sendo extorquido por policiais, após a sua liberação do cárcere.

Um outro cidadão argentino, que era dono de hotel no bairro da Lagoinha, em solidariedade ao amigo pediu providências aos Direitos Humanos.

Preocupados com a integridade física do cidadão Argentino, que já havia perdido um pulmão, eu e o representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de B H promovemos o contato com o Cônsul da Argentina no Brasil, no saguão do Othon Palace, limitando-se ao representante consular a entrega de pequena quantia em dinheiro ao seu concidadão para que este se deslocasse até São Paulo a fim de que ali, no Consulado, outras providências para sua volta à Argentina fossem providenciadas.

Preocupado de que o Cidadão da Argentina viajasse sem documentos, foi providenciado junto à Polícia Federal do Brasil um documento de deportação a ser apresentado no embarque da rodoviária de BH. Sendo acompanhado e observado pelos agentes de direitos humanos até o embarque no ônibus.

Após a ida deste homem para a Argentina, o hotel na Lagoinha foi desapropriado para construção da praça do Peixe e dos viadutos que hoje povoam aquela área da cidade.

Sem o seu negócio, o empreendedor argentino decidiu voltar para sua terra. Lá chegando, extravasou sua indignação denunciando a timidez das autoridades consulares argentinas atuantes no Brasil que silenciaram diante da gravidade dos fatos que aconteciam com seus cidadãos fora do país natal.

O fato repercutiu naquele país de forma decisiva. Muitas notícias em jornais e revistas, segundo informações passadas por telefone, não havia internet e nem redes sociais na época, e a instauração de um processo que logo chegou ao Brasil, alcançando-me já formado, no meu terceiro ano de exercício da profissão quando fui chamado para,  juntamente com Alencar e Genilson, prestar depoimento na Carta Rogatória.

São vinte anos de uma experiência que marcou minha vida e meu compromisso pessoal com os Direitos Humanos para sempre.

*Advogado e Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG

https://www.diariodoaco.com.br/ler_noticia.php?id=58311&t=a-raiz-de-um-compromisso

Dom Total: 
Migalhas: 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI278619,81042-A+raiz+de+um+compromisso
h
Informe Jurídico: http://infodireito.blogspot.com.br/2018/04/a-raiz-de-um-compromisso.html

Justiça Restaurativa em Debate: 
Pensar Criminológico:


Entrevista para o programa Dom Político

Participei nesta sexta-feira (20/4), da gravação do programa Dom Político, da faculdade Dom Helder Câmara. Fui convidado para dar entrevista sobre a conjuntura política atual.