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terça-feira, 19 de julho de 2016

Direitos Humanos da OAB/MG visita presídio em Sabará

Nesta segunda e terça-feira (18 e 19/7), acompanhei a greve de fome de presos em Sabará. Vários veículos de imprensa repercutiram o assunto. Há, inclusive, entrevista minha para a rádio CBN BH. Entenda o caso por meio da matéria dos jornais O Tempo e Super :

OAB


Após greve de fome, Comissão de Direitos Humanos visita presídio

Depois de escutar todas as denúncias e ouvir o diretor da unidade de Sabará, membros da comissão farão um relatório


PUBLICADO EM 19/07/16 - 15h24
CAMILA KIFER
Um dia após os detentos do presídio de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, promoverem uma greve de fome, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB/MG) visitou a unidade prisional para averiguar as denúncias e escutar a versão dos servidores públicos.
A decisão de rejeitar a alimentação fornecida pelo presídio, que durou 24 horas, foi a forma encontrada pelos detentos para chamar a atenção do poder público, como informou o advogado criminal Wagner Dias Ferreira, que defende um dos presos e é membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG.
Iniciada na manhã dessa segunda-feira (18), o protesto foi encerrado durante à noite. Aos seus advogados, os detentos reclamaram da comida e da falta de atendimento médico no presídio.

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Em reposta, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) explicou que "a unidade prisional possui setor de atendimento de médico e, quando necessário, os presos são encaminhados para a rede pública de saúde".
Já sobre os alimentos servidos aos detentos, a secretaria alegou que "não foram formalizadas junto a direção da unidade queixas sobre a qualidade da alimentação. No entanto, a pasta lembrou que os presos de alimentam da mesma comida fornecida aos servidores da unidade prisional".
Vistoria
Nesta terça, seis advogados membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG visitaram o presídio para tentar averiguar as denúncias. Durante a vistoria, outras questões foram levantadas pelos presos.
"Eles se queixaram, principalmente da demorando na prestação jurisdicional, quando o juiz decide a situação deles em relação a pena e o sistema demora para executar o que é decidido", afirmou o advogado Wagner Dias Ferreira.
Além dessa questão, os detentos denunciaram abuso de poder por parte dos agentes penitenciários e assédio contra os seus familiares.
"Os detentos afirmaram que os agentes usam spray de pimenta durante as vistorias e, em muitos casos, atiram várias vezes com balas de borrachas. Os agentes também estariam dizendo para as mulheres deles coisas como por exemplo: o que uma mulher bonita assim está fazendo aqui, visitando preso?", relatou Ferreira, lembrando o que ouviu dos presos.
A reportagem entrou em contato com a Seds que, por meio de nota, afirmou que todas as denúncias que chegarem à pasta serão apuradas. No entanto, até o momento, não houve notificação.
"Após escutar os detentos e o diretor do presídio, vamos um relatório será confeccionado e será encaminhado para o presidente da ordem que deverá acionar a Justiça", encerrou Ferreira.
Capacidade
O número de detentos no presídio de Sabará não foi informado pela Seds, que alegou questões de segurança para a não divulgação do dado. Porém, a pasta esclareceu que a unidade conta com 99 vagas.
Onde foi publicado: 

Rádio CBN BH:



Estado de Minas:


Hoje em Dia:


O Tempo:

 Super:

Jornal Floripa:
 
A Voz do Sistema:

Blog do Alexandre Guerreiro:

Sistema Prisional:

Blog da Cris:

Blog do Chas:


Blog da Renata:











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