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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Réu é absolvido em júri após defesa de Wagner Dias Ferreira


Dr. Wagner durante sustentação da defesa
“Mais uma vez as fortes emoções marcaram o júri. Ver um réu que atualmente está trabalhando sair absolvido e podendo dar continuidade à sua vida é gratificante. Neste caso em particular, a alegria do advogado é ainda maior, pois, as provas do processo deixavam clara a inocência do réu”, afirma o advogado de defesa Wagner Dias Ferreira.

Em mais uma participação no mutirão do júri, o advogado Wagner Dias Ferreira conseguiu provar a inocência do réu N.H.O, processo n° 2462825-59.2006.8.13.0024. A sessão de julgamento foi realizada ontem, 29, na faculdade Fumec. Ferreira prestou importante colaboração ao advogado Gilberto Luiz Zwetsch, que, em razão de problemas de saúde, não poderia sustentar a defesa do réu.

Dr. Gilberto abre fala da defesa
De modo inusitado e mesmo com dificuldades e muito esforço, Zwetsch abriu a fala da defesa cumprimentando as autoridades e os jurados. Logo em seguida, passou a palavra ao colega Wagner.

Na tribuna, Ferreira apresentou a tese de negativa de autoria, demonstrando claramente pela prova dos autos que o réu não tinha nenhuma participação no crime de tentativa de homicídio simples que lhe era imputado.

Na sustentação da defesa, foram demonstradas falhas na investigação policial e na instrução criminal judicial. “Isso reforçou a “inexplicável” modificação de versão das vítimas no curso do processo. Desse modo, o júri se convenceu e absolveu o réu acolhendo a tese de que ele realmente nada tinha a ver com o crime”, explica Ferreira.

Resumo do caso – No dia 30 de março de 2006, a vítima T.M.O foi baleada na rua quando retornava da padaria para sua casa. Socorrido por policiais militares, sobreviveu ao atentado.

Ao acreditar que fosse morrer, T.M.O nominou as três pessoas que atentaram contra sua vida, sem, neste momento mencionar o réu N.H.O. Os policiais registraram.

No curso da investigação policial a vítima mudou a versão dos fatos. Isso porque, ao ser liberada do hospital, voltou para sua casa, que fica próxima à residência das pessoas que ela antes havia acusado.

“Certamente os jurados entenderam que a palavra da vítima não era confiável e absolveram N.H.O, que é pessoa trabalhadora e nunca teve envolvimento com o crime”, conclui o advogado.
Da esquerda para a direita: o promotor dr. César e os advogados de defesa Ferreira e Zwetsch

Dr. Wagner sustenta a defesa para os jurados. Ao fundo, a juíza dra. Maria Luiza e o promotor  dr. César

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