Dr. Wagner durante sustentação da defesa |
Em mais uma participação no mutirão do
júri, o advogado Wagner Dias Ferreira conseguiu provar a inocência do réu
N.H.O, processo n° 2462825-59.2006.8.13.0024. A sessão de julgamento foi
realizada ontem, 29, na faculdade Fumec. Ferreira prestou importante
colaboração ao advogado Gilberto Luiz Zwetsch, que, em razão de problemas de
saúde, não poderia sustentar a defesa do réu.
Dr. Gilberto abre fala da defesa |
Na tribuna, Ferreira apresentou a tese de
negativa de autoria, demonstrando claramente pela prova dos autos que o réu não
tinha nenhuma participação no crime de tentativa de homicídio simples que lhe
era imputado.
Na sustentação da
defesa, foram demonstradas falhas na investigação policial e na instrução criminal
judicial. “Isso reforçou a “inexplicável” modificação de versão das vítimas no
curso do processo. Desse modo, o júri se convenceu e absolveu o réu acolhendo a
tese de que ele realmente nada tinha a ver com o crime”, explica Ferreira.
Resumo do caso – No dia 30 de março de 2006, a vítima T.M.O foi
baleada na rua quando retornava da padaria para sua casa. Socorrido por
policiais militares, sobreviveu ao atentado.
Ao acreditar que
fosse morrer, T.M.O nominou as três pessoas que atentaram contra sua vida, sem,
neste momento mencionar o réu N.H.O. Os policiais registraram.
No curso da
investigação policial a vítima mudou a versão dos fatos. Isso porque, ao ser
liberada do hospital, voltou para sua casa, que fica próxima à residência das
pessoas que ela antes havia acusado.
“Certamente os
jurados entenderam que a palavra da vítima não era confiável e absolveram N.H.O,
que é pessoa trabalhadora e nunca teve envolvimento com o crime”, conclui o
advogado.
Da esquerda para a direita: o promotor dr. César e os advogados de defesa Ferreira e Zwetsch |
Dr. Wagner sustenta a defesa para os jurados. Ao fundo, a juíza dra. Maria Luiza e o promotor dr. César |
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