Os advogados de defesa Wagner Dias Ferreira e Elisabete da Silva durante sessão de julgamento do mutirão de júri |
A Justiça de Belo Horizonte realiza
mutirão para tornar efetivo o julgamento de 201 processos de acusados de
homicídio ou tentativa de homicídio considerados atrasados pela Estratégia
Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e que estavam parados
desde dezembro de 2008. Os advogados Wagner Dias Ferreira e Elisabete da Silva participaram ontem, 20, na universidade Fumec, da defesa de um desses julgamentos (processo 002403987603-2).
A morte da vítima D.B.R. aconteceu em
30 de março de 2003, por volta das 20 horas, no bairro Jaqueline. Neste caso, o
réu J.A.S. foi condenado a 14 anos de reclusão, inicialmente, em regime fechado, mas a defesa já manifestou o desejo de recorrer da condenação.
O mutirão começou no dia 10 de
setembro e vai até o dia 14 de dezembro. De 29 de outubro a 30 de novembro, a
logística ganhou reforço com a realização de seis júris por dia na faculdade
Fumec, além daqueles que acontecem na unidade da rua Goiás do Tribunal de
Justiça de Minas Gerais e também nos dois tribunais do júri do Fórum Lafayette.
De acordo com o coordenador do Programa
Novos Rumos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Luiz Carlos Rezende,
o mutirão possibilitará que, em praticamente dois meses, possa se fazer o
trabalho de um ano em uma vara do Júri.
“Atuar no mutirão de júri foi uma
experiência marcante na atuação como advogado. Participar em um júri sempre
provoca grandes emoções e nesta experiência não foi diferente, principalmente, ante
à compreensão de que, naquele momento, todos estavam fazendo um esforço a mais
para ver a justiça sendo realizada, com a apresentação de uma solução
processual aos interessados”, afirma o advogado Wagner Dias Ferreira.
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