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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mutirão de júri

Os advogados de defesa Wagner Dias Ferreira e Elisabete da Silva  durante sessão de  julgamento  do mutirão de júri

A Justiça de Belo Horizonte realiza mutirão para tornar efetivo o julgamento de 201 processos de acusados de homicídio ou tentativa de homicídio considerados atrasados pela Estratégia Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e que estavam parados desde dezembro de 2008. Os advogados Wagner Dias Ferreira e Elisabete da Silva participaram ontem, 20, na universidade Fumec, da defesa de um desses julgamentos (processo 002403987603-2).

A morte da vítima D.B.R. aconteceu em 30 de março de 2003, por volta das 20 horas, no bairro Jaqueline. Neste caso, o réu J.A.S. foi condenado a 14 anos de reclusão, inicialmente, em regime fechado, mas a defesa já manifestou o desejo de recorrer da condenação.

O mutirão começou no dia 10 de setembro e vai até o dia 14 de dezembro. De 29 de outubro a 30 de novembro, a logística ganhou reforço com a realização de seis júris por dia na faculdade Fumec, além daqueles que acontecem na unidade da rua Goiás do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e também nos dois tribunais do júri do Fórum Lafayette.

De acordo com o coordenador do Programa Novos Rumos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Luiz Carlos Rezende, o mutirão possibilitará que, em praticamente dois meses, possa se fazer o trabalho de um ano em uma vara do Júri.

“Atuar no mutirão de júri foi uma experiência marcante na atuação como advogado. Participar em um júri sempre provoca grandes emoções e nesta experiência não foi diferente, principalmente, ante à compreensão de que, naquele momento, todos estavam fazendo um esforço a mais para ver a justiça sendo realizada, com a apresentação de uma solução processual aos interessados”, afirma o advogado Wagner Dias Ferreira.

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