Fotografias de Anne Frank fazem parte da exposição
A exposição é realizada pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Casa Anne Frank e Instituto Plataforma Brasil (IPB), em parceria com Instituto Histórico Israelita Mineiro, Federação Israelita do Estado de Minas Gerais, União Israelita de Belo Horizonte, Conspiração Mineira pela Educação, Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado de Minas Gerais (SINDIFISCO) e Escola Superior Dom Helder Câmara.
O lançamento oficial do evento acontece no dia 3 de abril, às 9:00, na ALMG com a presença do cônsul geral da Holanda no Rio de Janeiro, Sr. Arjen Uijterlinde, representantes da Casa Anne Frank no Brasil, autoridades e, em especial, a participação da Sra. Nanette Konig (sobrevivente do Holocausto e amiga de Anne Frank). Haverá ainda, apresentação teatral dos alunos da Escola Municipal Anne Frank de Belo Horizonte.
A mostra evidencia, sob uma perspectiva cronológica paralela entre a vida de Anne Frank, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto - a necessidade de se refletir sobre vários temas atuais de direitos humanos, inclusive, sobre as questões de exclusão social e de discriminação em razão da nacionalidade, crença religiosa, cor, opinião, opção sexual e violações que ocorrem diariamente em diversos países do mundo.
Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, Willian Santos, “o objetivo da mostra é trazer reflexão sobre os acontecimentos passados e a realidade do mundo atual, para que cada visitante possa contribuir para uma sociedade mais justa e adequada aos preceitos dos Direitos Humanos.”
A Exposição - A primeira parte da exposição aborda a história de João Maurício de Nassau e a influência que exerceu no Brasil no século 17. Os painéis retratam os laços históricos entre Brasil e Holanda. Nassau é conhecido pelo perfil desenvolvimentista, que incluiu cientistas e artistas nas expedições que chefiava. Governador das possessões holandesas no Brasil entre 1637 a 1644 foi responsável, em Recife, pela construção de drenos, canais, pontes, museus, observatório astronômico e palácios.
Na segunda parte da exposição são trazidos fatos históricos da II Guerra Mundial, do holocausto na Europa e da história de Anne Frank, explicitando exemplos de injustiça humana, racismo, preconceito, discriminação, ausência total dos direitos humanos e as consequências desses atos na vida do homem.
Nesta fase, a vida de Anne Frank (que ficou escondida com a família em um porão e morta – após descoberta neste porão – em um campo de concentração) é resgatada. Otto Frank, patriarca e único sobrevivente da família, publicou o livro Diário de Anne Frank, em que a filha relatou as condições de vida durante a reclusão.
Já na terceira parte estão expostos os painéis relacionados à Cidade de Haia, conhecida como a Cidade Internacional da Paz e da Justiça. Nesta fase, o trabalho pretende retratar a importância que Haia representa na luta pela impunidade.
Em Haia foram estabelecidos os primeiros tratados formais internacionais sobre leis e crimes de guerra, além de abrigar instituições internacionais de justiça como o Tribunal Permanente de Arbitragem, Corte Permanente Internacional de Justiça (CPIJ), Corte Internacional de Justiça (CIJ), Tribunal Penal Internacional para a extinta Iugoslávia (TPII) e o Tribunal Penal Internacional (TPI), que objetivam a preservação dos direitos humanitários, respeito aos acordos internacionais e a luta contra a impunidade de forma a impedir que atrocidades do passado sejam repetidas.
Exposição sobre Anne
Frank, Mauricio de Nassau e Tribunal Internacional de Haia
Exposição - 3 de
abril a 31 de maio – 18:00
Escola Superior Dom
Helder Câmara
Rua Álvares Maciel,
628 - Santa Efigênia
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