Página com temas de Direito, principalmente, de atuação do advogado Wagner Dias Ferreira (Pós Graduado em Dir. Público): Criminal, Dir. Humanos, Trabalhista/Sindical e Previdência. Escritório: Rua da Bahia, Nº 1.148 - sala: 1.010 - Ed. Maletta - Lourdes - BH-MG - CEP 30.160-906 Fones de contato: (31) 99218-0090 e (31) 3657-0090 E-mail: wdferreira@gmail.com Página no facebook: www.facebook.com.br/wagnerdiasferreiraadvogado, X: @wdferreira007, Instagram @advwagnerdias.
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domingo, 16 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Meu artigo sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi publicado no jornal Hoje em Dia
O jornal Hoje em Dia é um dos maiores do estado de Minas Gerais, onde moro. Houve até mesmo chamada de capa para o meu artigo, que versa sobre os 64 anos da Declaração dos Direitos Humanos.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Dia 10: 64 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Na segunda-feira, dia 10, a Declaração Universal
dos Direitos Humanos completa 64 anos de sua proclamação pelas Nações Unidas
preocupadas com o fato de que a humanidade não repetisse as duas maiores
atrocidades já noticiadas na história, o holocausto e o uso da bomba atômica.
Terminada a Segunda Guerra mundial, o
mundo se viu diante de duas desumanidades extremamente preocupantes. O nazismo
alemão que por meio do holocausto desenvolveu práticas contra outros seres
humanos até hoje afetando os estômagos mais resistentes. Câmaras de gás,
experiências médicas com cobaias humanas, tratamento cruel e desumano em campos
de concentração, imposição de fome e miséria em guetos, matança desenfreada e
excessivo controle pelo medo. O conhecimento disso assustou muitos e permanece bem registrado em
documentários com cenas da época, filmes e nos equipamentos nazistas que foram
preservados. Tudo, para alertar gerações futuras do mal produzido em tempos
passados.
De outro lado, a indignidade dos norte-americanos,
que decidiram utilizar-se da bomba atômica contra as cidades de Hiroshima e
Nagasaki no Japão a fim de obrigar aquele povo a se render ante ao poderio
bélico atômico. A destruição causada e a crueldade dos meios não precisam ser
descritos e nominados. Estes também possuem registros bastante assustadores, e
inúmeras simulações feitas pelo cinema, aos quais precisamos sempre reportar
para ver o quão é cruel o uso desse tipo de armamento. Todos que viveram os
tempos da guerra fria sabem a espada que sempre pairava sobre a humanidade ameaçando
uma terceira guerra mundial.
Nestes 64 anos passados da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, os homens parecem ter se esquecido das
atrocidades.
No Brasil, é possível encontrar
pessoas presas pela prática de crimes em containers
de transporte de mercadorias, portanto, espaços não dedicados à vida de seres
humanos. Pessoas acampadas em beiras de estradas sem as mínimas condições de
higiene e saneamento, na expectativa de um “torrão” para plantar e viver.
Brasilguaios discriminados em países vizinhos. Atrocidades praticadas por
motoristas no trânsito, como se os pedestres ou os motoristas de outros
veículos não fossem seres humanos. Infelizmente, a lista de atrocidades
contemporâneas e atuais é enorme.
Criminosos cruéis que matam sem
pensar e não se ressentem do que fizeram, afastando a ideia clássica de que
entre os criminosos, o homicida é o mais reflexivo e arrependido.
Sessenta e quatro anos é muito pouco
tempo para se esquecer um holocausto e duas bombas atômicas. Pessoas que
estavam vivas naqueles eventos ainda estão vivas hoje. Não é como pensar no
nascimento de Jesus ou em sua ressurreição, fatos que não têm mais testemunhas
vivas. A humanidade precisa revisitar estas testemunhas e se lembrar daquelas
atrocidades para repensar suas atitudes, suas decisões de governo e os rumos a
seguir.
Parece um aniversário mais de
reflexão e repensar para a humanidade que para comemorar, apesar de ser
importante registrar que, neste tempo, a humanidade também produziu boas coisas
e projetou bons planos de paz. Programas de desarmamento, projetos de
integração econômica mundo afora, pactos internacionais e cartas de intenção
para temas diversos como a questão de gênero, meio ambiente, direitos sociais e
econômicos, experiências de solidariedade internacional como ocorreram no
Haiti, Timor Leste, como no caso da Estação Espacial Internacional que permitiu
ao Brasil enviar seu primeiro astronauta ao espaço sempre apontam para algo de
bom na humanidade que, à semelhança de um homem individual que vive seus
conflitos internos e prossegue em sua trilha pela vida, a humanidade também constrói
seu caminho.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Comvidha marca presença no centro médico Orestes Diniz
O coordenador do Comvidha |
O tema foi debatido com os integrantes do grupo Fratervida,
que se reúnem periodicamente para discutir questões relacionadas à dinâmica de
vida dos portadores do HIV e compartilhar experiências de pessoas em tratamento. Os
encontros são realizados no Orestes Diniz, que é referência no tratamento da
Aids, com atendimento médico e distribuição de medicamentos.
A assitente social Rosângela |
A palestra foi proferida a convite da assistente social
Rosângela, responsável pelo grupo Fratervida. Além do advogado Wagner, também
participou a estagiária do projeto Comvidha Isabela Nicomedes. Foi demonstrada
a diferença entre previdência e assistência sociais, com ênfase para o fato de
que a primeira pressupõe contribuições anteriores por parte do empregado e do
empregador para financiar os benefícios oferecidos por meio do INSS enquanto
assistência é política de seguridade social e não exige contribuições do
cidadão para que o mesmo tenha direito ao atendimento das necessidades básicas
dos menos favorecidos. “Ambos (assistência e previdência) têm tratamento
constitucional dentro de suas especificidades, evolução conceitual e histórica
próprias. São direitos do cidadão e não favores de governantes”, explica
Ferreira.
De acordo com o advogado, foi gratificante realizar este
trabalho em uma data tão próxima ao dia mundial de luta contra a Aids, em 1º de
dezembro. “É um desafio grande ver pessoas que já são portadores do HIV há mais
de 20 anos e vivenciaram todo o processo de conquistas que tornou a política
brasileira de tratamento da Aids referência mundial. Muitas dessas pessoas que
foram aposentadas no início da epidemia hoje vivem a tensão do risco de serem
retornados ao trabalho e este tem sido o novo campo de batalha dessas pessoas
e, certamente, novas conquistas serão alcançadas", afirmou Ferreira.
Durante a palestra, o grupo fratervida estava bem motivado e
abriu a possibilidade de o advogado
Wagner retornar para especificar cada um dos benefícios previdenciários
previstos na legislação brasileira.
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