O
advogado Wagner Dias Ferreira apresentou aos dirigentes da LAÇO
Aliança pela Vida e da Clínica Ammor uma breve Síntese das
atividades desenvolvidas pelo projeto Comvidha,
de Assessoria Jurídica para Pessoas Vivendo com HIV/AIDS e
Populações Vulneráveis neste
primeiro mês.
Ferreira
é o coordenador do projeto, que foi retomado a partir do dia 10 de
agosto, por meio de uma parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte.
Houve reuniões para releitura do projeto e estabelecimento de
procedimentos e tarefas para o início dos trabalhos, os primeiros
critérios operacionais, como uso do espaço e interface com as
atividades do Ammor além de fixação do horário de funcionamento e
apresentação da Clínica para a estagiária Isabela Nicomedes, que
atuará no Comvidha.
Aconteceu,
ainda, um encontro na gerência de contratos da PBH para orientações
sobre a prestação de contas de todo o projeto. Também foi
informada a necessidade de se oficiar a gerência de patrimônio
sobre as aquisições de materiais realizadas. Para a aquisição e
cotação dos equipamentos que serão usados no projeto, foram feitas
três reuniões.
A
primeira das seis oficinas previstas no projeto foi realizada no dia
22 de agosto, em Vespasiano.
A justificativa dessa reunião ter acontecido em um município fora
da Capital mineira é que, para atingir as pessoas portadoras do
vírus HIV em BH, as oficinas devem atuar em toda região
metropolitana. “Isso se deve ao fato de que, muitas vezes, para
preservar a privacidade, o paciente procura atendimento em outra
localidade”, explica o coordenador do Comvidha. Em Vespasiano,
havia cerca de 25 pessoas. Entre elas, algumas que trabalham em BH ou
que moram em outras cidades. O tema debatido foi PREVIDÊNCIA,
ASSISTÊNCIA SOCIAL E O HIV.
Neste
meio tempo, a estagiária se preparou para o início das atividades
no projeto estudando temas específicos dentre os quais o livro
"Acesso à Justiça", traduzido para o português pela
ex-ministra do STF Ellen Grace. “A leitura se fez necessária para
que a estudante pudesse ampliar sua percepção da necessidade social
e compreender que acesso a justiça não é somente o processo
judicial, mas uma série de mecanismos sociais que permitem ao
cidadão ter acesso à justiça (sentido axiológico de justiça),
informa Ferreira.
Os
atendimentos individuais serão realizados pela estagiária em
conjunto com o advogado a partir dessa semana. Será feito, ainda, um
estudo sobre a metodologia de PESQUISAÇÃO para dinamizar a
interrelação com o público- alvo, visando produzir seu
protagonismo e empoderamento na solução de problemas.
Para
o mês que vem, já foi feito o agendamento para o dia 30, de uma
palestra no Hospital Orestes Diniz também sobre o tema de Direito
Previdenciário no Centro
de Treinamento e Referência
Orestes Diniz. E o próximo investimento do Comvidha será a
sensibilização dos núcleos de prática jurídica das faculdades de
Direito de Belo Horizonte em relação a temática de pessoas vivendo
com HIV.
Por
fim, foram atendidas quatro pessoas cujos processos já estarão
sendo levados à Justiça ainda em setembro.
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